LIÇÃO 7 A VINHA DE NABOTE
Título: Elias e Eliseu — Um
ministério de poder para toda a Igreja
Comentarista: José Gonçalves
TEXTO ÁUREO
“Não erreis: Deus não se deixa
escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl
6.7).
VERDADE PRÁTICA
A trama orquestrada
pela rainha Jezabel e o rei Acabe contra Nabote demonstra quão danoso é
render-se aos desejos da cobiça e de uma satisfação pessoal.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mc 7.22-23
A raiz da cobiça
Terça - Ef 5.5
Fruto da cobiça
Quarta - Êx 10.17
Advertência contra a cobiça
Quinta - Gn 31.41
A cobiça exemplificada
Sexta - Pv 28.20
Consequência da cobiça
Sábado - Is 57.17
Julgamento da cobiça
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Reis 21.1-5,15,16.
1
- E sucedeu,
depois destas coisas, tendo Nabote, o jezreelita, uma vinha que em Jezreel
estava junto ao palácio de Acabe, rei de Samaria,
2
- que Acabe
falou a Nabote, dizendo: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois
está vizinha, ao pé da minha casa; e te darei por ela outra vinha melhor do que
ela; ou, se parece bem aos teus olhos, dar-te-ei a sua valia em dinheiro.
3
- Porém
Nabote disse a Acabe: Guarde-me o SENHOR de que eu te dê a herança de meus
pais.
4
- Então,
Acabe veio desgostoso e indignado à sua casa, por causa da palavra que Nabote,
o jezreelita, lhe falara, dizendo: Não te darei a herança de meus pais. E
deitou-se na sua cama, e voltou o rosto, e não comeu pão.
5
- Porém,
vindo a ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Que há, que está tão desgostoso o
teu espírito, e não comes pão?
15
- E sucedeu
que, ouvindo Jezabel que já fora apedrejado Nabote e morrera, disse Jezabel a
Acabe: Levanta-te e possui a vinha de Nabote, o jezreelita, a qual ele te
recusou dar por dinheiro; porque Nabote não vive, mas é morto.
16
- E sucedeu
que, ouvindo Acabe que já Nabote era morto, Acabe se levantou, para descer para
a vinha de Nabote, o jezreelita, para a possuir.
INTERAÇÃO
Acabe não se contentou com o que tinha — e não era
pouco, ele tinha “apenas” o governo da nação de Israel, o reino do Norte, à sua
disposição. Ele poderia comprar ou possuir qualquer terra ou vinha em Israel.
Mas por que justamente desejou a de Nabote? Uma vinha de valor não apenas
financeiro, mas, principalmente, familiar. Não satisfeito, e alimentado pela
loucura de sua mulher, Jezabel, Acabe cometeu uma das maiores injustiças
narradas nas Sagradas Escrituras. Ele permitiu a morte de Nabote e tomou para
si a sua vinha. Eliminemos a cobiça do nosso coração, pois, podemos ser
injustos e cruéis com pessoas inocentes.
OBJETIVOS
Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
·
Identificar o objeto da cobiça de
Acabe.
·
Citar as causas da cobiça.
·
Conscientizar-se dos frutos e
consequências da cobiça.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor,
na aula desta semana trataremos a respeito da cobiça. A fim de contextualizar a
lição, reproduza, de acordo com as suas possibilidades, o esquema abaixo.
Introduza a lição
dizendo que a cobiça é uma consequência da visão de mundo que o ser humano
possui. Explique que o mundo onde vivemos é orientado por um estilo de vida
materialista, hedonista e pragmatista. Todavia, o Evangelho demanda de cada um
de nós um estilo rigorosamente contrário ao mundano.
O
ESPÍRITO DO MUNDO
Materialismo
É o ceticismo a
respeito da existência daquilo que é transcendental. Um estilo de vida pautado
somente nas coisas materiais. Após essa vida, dizem os materialistas, tudo acaba.
Hedonismo
Ética pautada na
busca intensa pelo prazer inteiramente pessoal. O sexo, a paz interior e a
prosperidade são os sonhos de vida do ser humano.
Pragmatismo
É o estilo de vida
que objetiva o lucro pessoal. Os relacionamentos de ordem sentimental,
espiritual e profissional são baseados numa perspectiva de barganha.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Cobiça: Desejo veemente de possuir
bens materiais; avidez, cupidez.
O episódio
envolvendo o rei Acabe e a vinha de Nabote é um dos mais tristes do registro
bíblico. Uma grande injustiça é cometida contra um homem inocente. Triste
porque vemos até onde pode chegar um coração cobiçoso. Por outro lado, o fato é
um dos que melhor revela a manifestação da justiça divina ante as injustiças
dos homens. Acabe matou Nabote e apropriou-se de suas terras. Todavia, não pôde
usufruir do fruto de seu pecado, porque o Senhor, através do profeta Elias, o
denunciou e o disciplinou.
É triste saber que
soberanos, governantes e reis injustos governam, mas é mais maravilhoso saber
que um Rei justo governa todo o universo.
I. O OBJETO DA COBIÇA
1.
O direito à propriedade no Antigo Israel. De
acordo com o livro de Levítico, a terra pertencia ao Senhor (Lv 25.23). O
israelita da Antiga Aliança estava consciente de que o Senhor lhe havia dado o
direito de explorar a terra como uma concessão. Assim sendo, ele não poderia
vender aquilo que lhe fora dado como herança divina.
O livro de Números
destaca esse fato: “Assim, a herança dos filhos de Israel não passará de tribo
em tribo; pois os filhos de Israel se chegarão cada um à herança da tribo de
seus pais” (Nm 36.7). Com isso, o Senhor queria proteger seu povo da cobiça,
além de garantir-lhe o direito de cultivar a terra para sua subsistência.
Fica, pois, a lição
de que não devemos cobiçar aquilo que é do próximo, nem tampouco jogar fora
aquilo que o Senhor nos confiou como despenseiros.
2.
A herança de Nabote. Acabe queria a vinha de Nabote de qualquer jeito.
Diante da insistência do rei, Nabote contra argumentou: não poderia desfazer-se
de sua herança (1 Rs 21.3). Nabote era obediente ao Senhor e invocou o poder da
lei para proteger-se. Diante desse fato, o rei cobiçoso ficou triste, pois
sabia que até mesmo um monarca hebreu precisava submeter-se à lei divina (1 Sm
10.25). Mas Jezabel, sua esposa, que viera de um reino pagão, ficou
escandalizada com esse fato, pois entre os reinos gentios os governantes não
eram apenas soberanos, eram também tiranos (1 Rs 21.5-7). Dessa forma, ela
arquitetou um plano para apossar-se da vinha de Nabote (1 Rs 21.8-14).
Quantas pessoas têm
consciência da ilegalidade de determinada coisa, mas como Acabe ficam à procura
de justificativas que a tornem legal. Cuidado! Deus há de julgar os tiranos e
malfeitores.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A
cobiça transforma indivíduos comuns em criminosos.
II. AS CAUSAS DA COBIÇA
1.
A casa de campo de Acabe. O livro de 1 Reis destaca que Acabe possuía uma
segunda residência em Jezreel (1 Rs 18.45,46). Era uma casa de verão. A vinha
de Nabote estava, pois, localizada próxima à residência de Acabe (1 Rs 21.1). O
rei Acabe possuía uma casa real, uma casa de campo, mas não estava satisfeito
enquanto não possuísse a pequena vinha do seu súdito, Nabote. É uma verdade que
muitas pessoas, mesmos sendo ricas, não se satisfazem com o que têm. Querem
mais e mais, e assim mesmo não conseguem encontrar satisfação. Nenhum ser
humano conseguirá satisfazer-se plenamente se o centro da sua satisfação não estiver
em Deus.
2.
A horta de Acabe. Acabe estava dominado pelo desejo de “ter”, de
“possuir”. Somente a casa de verão, que sem dúvida era majestosa, não lhe
satisfazia, queria agora construir ao seu lado uma horta para que seus desejos
pudessem ser realizados. Não se importava em quebrar o mandamento divino: “Não
cobiçarás” (Êx 20.17). Mais do que qualquer motivação externa, Acabe estava
totalmente dominado pelos desejos cobiçosos de seu coração.
Jamais devemos
incorrer no erro de achar que os fins justificam os meios, e assim quebrar a
Palavra do Senhor na busca de um desejo meramente egoísta.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Acabe
desejou a propriedade de Nabote, pois queria, ali, construir uma horta.
III. O FRUTO DA COBIÇA
1.
Falso testemunho. As atitudes de Acabe foram acontecendo como reação
em cadeia. É evidente que um desejo pecaminoso não pode dar frutos bons. O
problema agora não era somente Acabe, mas também sua famigerada mulher, Jezabel
(1 Rs 21.7). Foi ela que arquitetou um plano sórdido para apossar-se da
propriedade de Nabote. Diz o texto sagrado que ela envolveu várias pessoas
nesse intento, incluindo os nobres do reino (1 Rs 21.8). Nobres sem nenhuma
nobreza! Escreveu uma carta e selou com o anel de Acabe. Por conseguinte, com o
pleno consentimento do marido, engendrou o plano, a fim de que Nabote, o
Jezreelita, fosse acusado de ter blasfemado contra Deus e contra o rei (1 Rs
21.10). Um simples desejo que evoluiu para cobiça e falso testemunho.
2.
Assassinato e apropriação indevida. A
trama precisava ser bem feita para não gerar desconfiança. E por isso um jejum
deveria ser proclamado, como sinal de lamento por haver Nabote blasfemado
contra o Deus de Israel (1 Rs 21.9). Uma prática religiosa foi usada para dar
uma roupagem espiritual ao caso. Como foi planejado, Nabote e sua família foram
apedrejados e mortos injustamente! (1 Rs 21.13). Quantas vezes a Bíblia é usada
para justificar práticas pecaminosas! Resolvido o problema, agora o rei
apoderar-se-ia da vinha de Nabote (1 Rs 21.16). Um abismo chama outro abismo.
O pecado havia
evoluído da cobiça para o assassinato!
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A
cobiça origina o falso testemunho, assassinato e apropriação indevida dos bens
do outro.
IV. AS CONSEQUÊNCIAS DA COBIÇA
1.
Julgamento divino. Tanto Acabe como a sua esposa, Jezabel, estavam
convencidos de que ninguém mais sabia dos seus intentos. De fato, ninguém
dentre o povo soube dos bastidores desse estratagema diabólico, exceto Elias, o
Tisbita. Tão logo Acabe apossou-se da vinha de Nabote, ordena Deus ao profeta
Elias que se apresente ao rei e lhe proclame o juízo divino: “Falar-lhe-ás,
dizendo: Assim diz o Senhor: Porventura, não mataste e tomaste a herança?
Falar-lhe-ás mais, dizendo: Assim diz o Senhor: No lugar em que os cães
lamberam o sangue de Nabote, os cães lamberão o teu sangue, o teu mesmo” (1 Rs
21.19,20).
Alguém pode enganar
aos homens, mas nunca ao Senhor. Diante dEle todas as coisas estão patentes (Hb
4.13).
2.
Arrependimento e morte. Duas atitudes podem ser tomadas diante de uma
sentença divina de julgamento: arrepender-se ou rejeitar a correção. No caso de
Acabe, o texto sagrado destaca que logo após receber a profecia sentenciando a
sua morte, ele “rasgou as suas vestes, e cobriu a sua carne de pano de saco, e
jejuou; e dormia em cima de sacos e andava mansamente. Então, veio a palavra do
Senhor a Elias, o tisbita, dizendo: Não viste que Acabe se humilha perante mim?
Porquanto, pois, se humilha perante mim, não trarei este mal nos seus dias, mas
nos dias de seu filho trarei este mal sobre a sua casa” (1 Rs 21.27-29). Acabe
arrependeu-se, mas mesmo assim não teve como se livrar das consequências de
suas ações (1 Rs 22.29-40; 2 Rs 1.1-17). O pecado sempre tem seu alto custo!
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Na
cobiça que dominou Acabe, vemos o julgamento divino, e também arrependimento e
morte.
CONCLUSÃO
Lendo a história de
Acabe, constatamos logo que o pecado não compensa. Todas as nossas ações terão
consequências, e algumas delas extremamente amargosas. Deveríamos medir nossas
intenções primeiramente pela Palavra de Deus e somente assim evitaríamos dar
vazão aos nossos instintos. Nossas ações glorificariam a Deus em vez de
satisfazer nossos egos. Acabe fracassou porque esqueceu-se da Palavra de Deus,
preferindo ouvir e seguir a orientação de uma pagã que nada sabia sobre a Lei
do Senhor. Quando alguém quebra a Palavra de Deus, na verdade é ele quem está
se quebrando!
EXERCÍCIOS
1. De
acordo com a lição, por que Nabote recusou vender a sua vinha?
R. Porque a terra era dada como uma concessão e como tal não poderia ser
vendida. A lei mosaica ainda proibia um israelita vender a herança de seus
pais.
2. Explique
o porquê do desejo de Acabe em se apossar da vinha de Nabote.
R. Acabe possuía uma casa de verão e queria construir ao seu lado uma
horta.
3. Destaque
alguns frutos da cobiça de Acabe.
R. Falso testemunho, apropriação indébita e assassinato.
4. Como
Acabe reagiu à sentença de julgamento dada pelo profeta Elias?
R. Com arrependimento.
5. Lendo
a história de Acabe, o que podemos constatar?
R. Que o pecado não compensa.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio
Teológico
“Base legal
O ‘dia de jejum’
que Jezabel proclamou sugere que ela havia convocado os anciãos em assembleia
para identificar a causa de algum recente desastre ou dificuldade (cf. Jl
1.14-18). Alguns sugerem que a acusação feita pelos dois vilões era que Nabote
abandonara a promessa feita em nome de Deus para vender sua terra ao rei. O
fracasso em manter um juramento feito em nome de Deus seria blasfêmia. Nesse
caso, após a execução de Nabote, o rei podia legalmente tomar posse da
propriedade em disputa. 2 Reis 9.26 acrescenta que os filhos de Nabote foram
assassinados ao mesmo tempo. Com nenhum herdeiro vivo, aparentemente não havia
ficado ninguém para disputar a reclamação de Acabe pela terra” (RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por
capítulo. 1 ed., RJ: CPAD, 2010, p.238),
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio
Bíblico
“Tendo Nabote sido tirado do caminho, Acabe toma
posse da vinha.
Os anciãos de
Jezreel enviaram despreocupadamente a notícia a Jezabel, como se fosse uma
notícia agradável: Nabote foi apedrejado e morreu (v.14). Aqui observamos que:
tão obsequiosos estavam os anciãos de Jezreel para obedecer as ordens de
Jezabel, que ela enviara de Samaria para assassinar Nabote, quanto estavam
obsequiosos os anciãos de Samaria para obedecer as ordens de Jeú para
assassinar os setenta filhos de Acabe, embora nada fosse feito segundo a lei (2
Rs 10.6,7). Aqueles tiranos, que com suas ordens perversas corrompem as
consciências dos seus magistrados inferiores, no fim podem talvez receber o
troco caindo sobre eles, e aqueles que se dispõem a fazer uma coisa cruel por
eles estarão prontos a fazer outra coisa cruel contra eles”
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A
vinha de Nabote
Não devemos ficar
surpresos quando a injustiça e a maldade forem companheiras das práticas de uma
nação quando a mesma se afasta da lei do Senhor. A descrição dada pelo cronista
sobre os dias do reinado de Acabe não são agradáveis, e mostram um rei fraco, imaturo
e dominado por uma esposa ímpia: “Porém ninguém fora como Acabe, que se vendera
para fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, porque Jezabel, sua mulher, o
incitava” (1 Rs 21.25).
Ao lado do palácio
de Acabe, havia uma vinha que pertencia a um homem chamado Nabote. Entendemos
pelo texto que aquela propriedade lhe fora passada por herança: “Porém Nabote
disse a Acabe: Guarde-me o SENHOR de que eu te dê a herança de meus pais” (1 Rs
21.3), o que fortalecia a convicção de Nabote de que ele não deveria vendê-la
nem trocá-la por outra propriedade. É provável que Nabote tenha sido criado
naquele terreno, dedicando-se com seus pais ao cultivo de uvas.
O que fez Acabe
diante da resposta de seu súdito? Ficou entristecido, como uma criança mimada,
e não quis se alimentar. Ao perceber o que aconteceu, a maligna esposa do rei
orquestrou uma farsa para que o rei tivesse um pouco de alegria: escreveu
cartas ordenando que homens maus acusassem Nabote de ter blasfemado do Senhor e
do rei, para que fosse apedrejado e morto. É curioso ver que pessoas malignas
não adoram ao Senhor nem o temem, mas não se furtam de usar o nome do Senhor
para perverter o juízo e cometer atrocidades. Mas lembremo-nos de que Deus não
se deixa escarnecer nem deixa seu nome ser usado em vão.
O julgamento de
Acabe seria terrível, e a sentença seria transmitida por Elias: “Levanta-te,
desce para encontrar-te com Acabe, rei de Israel, que está em Samaria; eis que
está na vinha de Nabote, aonde tem descido para a possuir. E falar-lhe-ás,
dizendo: Assim diz o SENHOR: Porventura, não mataste e tomaste a herança?
Falar-lhe-ás mais, dizendo: Assim diz o SENHOR: No lugar em que os cães
lamberam o sangue de Nabote, os cães lamberão o teu sangue, o teu mesmo... E
também acerca de Jezabel falou o SENHOR, dizendo: Os cães comerão Jezabel junto
ao antemuro de Jezreel” (1 Rs 21.18,19,23). Que isso sirva de lição a todos os
que de alguma forma detém o poder e dele abusam: não se pode zombar de Deus
utilizando o poder temporal para realizar propósitos pessoais e até malignos. A
quem muito for dado muito será cobrado. E todo ato de cobiça, além de reprovado
por Deus, será também duramente punido por Deus.
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